O trabalho infantil caiu quase 20% (19,8%) em 2015, mas o movimento foi puxado pela crise econômica, que tornou mais difícil o acesso de crianças e adolescentes ao mercado de trabalho. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostra que eram 2,672 milhões de pessoas de cinco a 17 anos nessa condição, o que significa uma redução de 659 mil pessoas a menos na passagem entre 2014 e 2015.
O maior recuo ocorreu na faixa entre dez e 13 anos, de 31,1%, com 333 mil crianças trabalhando. Nessa faixa etária, o trabalho infantil é totalmente ilegal. — Essa queda não é resultado do trabalho infantil especificamente. A ocupação como um todo caiu, o que afetou também as crianças e os jovens — afirmou Maria Lucia Vieira, gerente da Pnad.