O projeto foi desenvolvido em Piedade do Rio Grande (MG) onde o engenheiro possui um laboratório. Tem como base um ambu, um respirador manual usado em primeiros socorros.
Possui um motor de corrente contínua, onde César projetou um dispositivo eletrônico que permite o controle da frequência respiratória.
Primeiramente fez a montagem das peças maiores em madeira como molde que foram fabricadas em seguida por um serralheiro.
A Revista Imagem indagou ao engenheiro sobre as certificações junto ao Inmetro e Anvisa. César explicou que é um processo muito demorado e caro. Não está interessado de momento na venda do equipamento e sim de garantir aos seus familiares mais idosos uma alternativa caso precisem de respiradores por conta da pandemia de COVID-19.
Inclusive seu pai encomendou mais duas unidades e lhe deu autorização para que, juntamente com os médicos da família, usem o equipamento que já foi inclusive testado por eles com sucesso.
César acrescentou que o ambu que está usando possui certificações e até entrada para ligar ao oxigênio. É um dispositivo de uso hospitalar muito comum, o que ele fez foi motorizar e acrescentar um controle eletrônico de modo que o médico tenha facilidade para calibrá-o.
O motor que foi usado é de baixo custo e foi adaptado a partir de outro tipo de motor.
A frequência é modificada através de um potenciômetro ligado a um conversor analógico, digital do microcontrolador.
O acionamento do motor usa um chip de potência com 2 pontes H, que permite ligar desligar sem uso de relés, diminuindo falhas que acontecem em desgastes de contatos.
O sistema também possui um sinal sonoro e luminoso que dispara caso as respostas mecânicas não correspondam exatamente ao comando.
Fonte: Revista imagem
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