A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (13) a sétima fase da Operação Acrônimo, que apura um esquema de lavagem de dinheiro por meio de sobrepreço e inexecução de contratos com o governo federal, desde 2005. Um dos focos da investigação é Felipe Torres, sobrinho do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT. Torres deve ser levado coercitivamente para depor ainda hoje.
Em acordo de delação premiada, o empresário Benedito Rodrigues disse que o governador mineiro teria repassado 800 mil reais que o sobrinho investisse em um restaurante no interior de São Paulo. Benedito Rodrigues, conhecido como Bené, já foi preso em outra fase da Operação Acrônimo e é apontado como suposto operador de Pimentel. Segundo o delator, o dinheiro é fruto de propina do esquema de corrupção investigado na operação da PF. A PF cumpre quatro mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva nos estados de São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal.