Depois de uma reunião de mais de duas horas, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski; e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), acompanhados de líderes partidários, definiram nesta quarta-feira (17) como será a sessão de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment. Pelo rito definido, não há uma previsão de término do julgamento. A data de início já havia sido informada por Lewandowski, que presidirá o julgamento: quinta-feira, 25 de agosto.
Haverá trabalhos no fim de semana somente se necessário, para a conclusão de depoimentos de testemunhas, a primeira etapa do julgamento. A presidente afastada Dilma Rousseff informou mais cedo nesta quarta que vai pessoalmente ao Senado para participar do julgamento. Pelo rito estabelecido, ela terá direito a uma manifestação inicial de 30 minutos antes de ser interrogada.
A participação da presidente afastada será depois dos depoimentos de duas testemunhas da acusação e de seis da defesa. Nos dias de julgamento, os trabalhos começarão às 9h sem previsão de término, a depender das condições físicas dos senadores, com intervalos de 30 a 60 minutos a cada quatro horas.
Pelo cronograma, os depoimentos das testemunhas se iniciarão no dia 25 e serão concluídos no dia 26, com possibilidade de se estenderem até a madrugada do dia 27 (sábado). O presidente do STF quer concluir a fase das testemunhas até a madrugada de sábado porque elas ficarão isoladas em quartos de hotéis em Brasília.
Fonte: G1