Dois meses após a assinatura de um decreto pelo presidente interino Michel Temer que determinava que a Força Aérea Brasileira (FAB) mantivesse um avião em solo para qualquer chamado de transplante de órgãos, o número de doações aumentou seis vezes. Segundo o Ministério da Saúde, antes de 7 de junho, cinco órgãos tinham sido transportados pela FAB e, após o decreto, foram mais 30. O governo editou o decreto após reportagem do GLOBO revelar que 153 órgãos foram perdidos por recusa da FAB que, no mesmo período, atendeu a 716 requisições de transporte de ministros e presidentes do Supremo, Senado e da Câmara.