Sem citar os nomes dos alvos, a Polícia Federal confirmou que os 130 policiais federais, 18 auditores da CGU e 14 auditores da Receita Federal realizaram buscas em casas de sócios e sedes das empresas contratadas.
Em Barbacena, equipes estiveram na casa do atual prefeito, Luís Álvaro (PSB). Os materiais apreendidos foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora. Também foram às residências de servidores eventualmente envolvidos nas transações investigadas e nas sedes das secretarias de Obras, Educação, Saúde, Planejamento e Fazenda e ainda no Serviço de Água e Esgoto, órgãos públicos citados nas investigações.
"Foram apreendidos documentos, equipamentos eletrônicos, celulares, computadores, tablets, ultrabooks, arquivos digitais, servidores das secretarias relacionadas, processos e documentos referentes às mesmas investigações e também dinheiro. Até o momento [da coletiva] foram apreendidos valores entre R$ 30 mil e R$ 40 mil", explicou o delegado da PF, Ronaldo Campos.
A atual administração da Prefeitura de Barbacena informou, através de nota, que a operação decorre de investigação federal a respeito de procedimento licitatório ocorrido no ano de 2015 e contratação de obras entre 2013 e 2016 e que o Executivo "prontamente disponibilizou os documentos e informações solicitados pela PF".
"A Administração Municipal continua à disposição das autoridades competentes para contribuir nas apurações visando a moralidade, legalidade e transparência do serviço público. O prefeito Luis Álvaro destacou que está contribuindo com as investigações e destacou que não há nada relacionado ao atual mandato".