O vídeo de um idoso sendo agredido pelo próprio filho circulou nas redes sociais nos últimos dias e gerou revolta nos internautas. O caso aconteceu em Carandaí, na Zona da Mata de Minas Gerais há cerca de uma semana.
No entanto nessa quarta-feira (13) as imagines chegaram até a Polícia Militar que emitiu uma nota sobre o caso e passou as imagens para a Polícia Civil. Nas imagens um homem visivelmente embriago começa a discutir com o pai idoso, aparentemente na casa da família. Uma pessoa começa a gravar a cena.
A vítima estava sentada em um sofá e se levanta como se fosse dar um soco no filho. No entanto o rapaz mais novo empurra o pai de volta para o sofá e começa a distribuir muitos socos e tapas na cara do idoso que tenta revidar, sem sucesso. Durante as agressões, o nariz do idoso começa a sangrar bastante e uma idosa que inicialmente ria da briga se levanta e separa os dois. A vítima fica com a cabeça abaixada e o nariz sangrando bastante. É possível ver que há outras pessoas na casa que não reagem as agressões. A Polícia Militar emitiu uma nota dizendo que foi a casa da família e que o idoso não quis registrar Boletim de Ocorrência. Os envolvidos disseram que não estão mais se desentendendo e se comprometeram a não se agredirem novamente.
A Polícia Civil também entrou no caso e segundo o delegado Itamar Cláudio Neto a vítima não quis representar contra o filho. “Eu estou estudando os passos que posso dar porque é um homem que se encontra em situação de vulnerabilidade. Houve uma lesão corporal que é um crime de ação penal que requer representação, mas o homem não quis fazê-la”, disse o delegado.
Segundo o policial, os dois confirmaram que estavam bêbados quando começaram a se agredir. “Eu quero responsabilizar o agressor e as pessoas pela omissão. O meu foco nesse momento é não deixar o rapaz impune. Alcançando ele, eu alcanço os outros que omitiram socorro”, concluiu o delegado.
Atenção, para ver o vídeo que está circulando na internet, divulgado pela própria família e postado pelo jornal O Tempo, clique aqui.