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Crianças que não tem a cicatriz da vacina BCG não precisam mais se revacinar
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Publicado em 08/02/2019

O Ministério da Saúde enviou a orientação a todos os municípios brasileiros no início do mês de fevereiro (01). A nova norma segue os padrões do Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Até então havia uma preocupação em revacinar as crianças que não desenvolviam a marquinha vacinal, com a popular BCG, vacina que protege contra a tuberculose.

Mas estudos recentes comprovaram a eficácia da dose. A ausência da cicatriz não significa que a criança não está protegida contra a doença. Ana Gorete, coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, reforça que uma única dose da vacina é suficiente.

“A recomendação hoje é a não revacinação. As crianças devem tomar a BCG nos seus primeiros dias de vida, de preferência nas maternidades. Não há a necessidade de fazer outra dose depois da primeira”, esclarece Ana Gorete.

A BCG é uma das vacinas com maior adesão nacional. Em 2017 registrou 96,2% de cobertura vacinal em todo o país. Os gestores têm até o mês de abril para atualizar no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI) a situação vacinal local, mas dados preliminares já indicam uma cobertura em 2018 de 87,5%.

A vacina contra a tuberculose é ofertada gratuitamente em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Barbacena. Os postos funcionam de segunda à sexta-feira de oito da manhã às cinco da tarde.

Imagens: Divulgação Ministério da Saúde

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