O Brasil bateu recorde na realização de transplantes de coração em todo o Brasil no ano passado, com 357 procedimentos. Isso foi possível graças a um decreto presidencial assinado em junho de 2016. O decreto estabelece que a Aeronáutica deve manter um avião da Força Aérea Brasileira em solo, à disposição, para qualquer chamado de transporte de órgãos ou de pacientes em aguardo de transplantes no Sistema Único de Saúde. Isso possibilitou um aumento de 13% nos transplantes de coração.
E somando todos os órgãos transportados pela FAB, esse número aumenta mais de três mil por cento. Para o ministro da Saúde, Ricardo Barros, os números representam importante avanço no Sistema Nacional de Transplantes.
“Nós estamos anunciando o crescimento de 18% nos transplantes neste ano, mostrando que a linha crescente é contínua, por tanto a cada ano batemos novos recordes. E nós estamos investindo e habilitando muitos novos serviços nessa área o que nos permitirá avançar. Então é um conjunto de medidas que nós temos que tomar, mas sempre comemorando os dados positivos da estatística de solução crescente num país em que 95% dos transplantes são pagos pelo Governo Federal”.
Entre as principais mudanças no decreto está também a retirada da exigência do médico especialista em neurologia para diagnóstico de morte encefálica. Desse modo, a constatação da morte encefálica deverá ser feita por dois médicos que acompanham o paciente. Durante 2016, também foi registrado o maior número de doadores efetivos da história: 2.983. Para saber mais acesse www.saude.gov.br.