O deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do Democratas, do Rio de Janeiro, sancionou nesta quarta-feira (11) o orçamento federal de 2017. Maia ocupa o posto de presidente em exercício em função da viagem do presidente Michel Temer para o funeral do ex-presidente português Mário Soares. Esse é o primeiro orçamento aprovado pelo Congresso Nacional depois que a Lei do teto dos gastos públicos entrou em vigor. De acordo com Rodrigo Maia, o limite nos gastos não trouxe prejuízos ao orçamento da saúde e tão pouco da educação.
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados ''Não houve nenhuma perda nem para a saúde nem muito menos para a educação. É um ganho enorme a certeza que o Congresso e o Poder Executivo estarão aplicando neste ano os recursos. Não existe mais a possibilidade de criar um orçamento aonde se crie receitas que depois não são confirmadas na execução do orçamento durante o ano. Então pela primeira vez daqui para frente será assim''.
Para este ano, o documento estima um crescimento do PIB em 1,3 por cento, estipulando um gasto de até 3 trilhões e meio de reais para o Governo Federal. Desse total, cerca de 1 trilhão e setecentos trilhões serão destinados ao pagamento de juros e amortização da dívida pública.